Os últimos dados apontam para uma queda expressiva das subscrições de certificados de aforro, tendo os portugueses optado pela compra de certificados do tesouro. Em termos práticos, mantemos a aposta em produtos de aforro do Estado (teoricamente sem risco) mas alargamos o prazo das aplicações.
Como percebemos, relações de longo prazo acabam por compensar em detrimento das aplicações de curto ou muito curto prazo. Somos beneficiados pela estabilidade.
Empurrados Para Arriscar Mais
Acontece que atualmente os portugueses estão a ser chamados a assumir mais risco na sua poupança. Como temos conhecimento, as taxas de juro estão a níveis muito baixos fruto da tentativa das autoridades de promover o investimento e o consumo ao mesmo tempo que procuram desincentivar a poupança.
Infelizmente, esta política de taxas de juro acabou por prejudicar aqueles que pouparam em benefício de todos aqueles que optaram por viver lado a lado com a dívida.
2 Estratégias para Rentabilizar o Seu Dinheiro
Convém perceber que o maior risco que estamos a assumir pode ter consequências, especialmente num mundo tão volátil como o atual. Neste contexto, sugerimos duas estratégias para rentabilizar o seu dinheiro:
Em primeiro lugar, procure acabar com as suas dívidas com taxas de juro mais elevadas (acima de 5%-6% de juro anual)
Em segundo lugar, sugerimos que tenha uma carteira de investimento diversificada por diversos ativos de modo a diluir o seu risco e procurar uma melhor relação entre o risco e o retorno esperado.
Nunca se esqueça que “quem não arrisca não petisca” mas também que “não há almoços grátis” (a não ser no Banco Alimentar).
Para poupanças de longo prazo, sugerimos que considere o PPR como uma alternativa interessante, dadas as suas vantagens em termos fiscais.
Nota – Artigo adaptado da publicação no Jornal DESTAK
A análise do comportamento dos mercados financeiros leva-me a fazer um paralelismo imediato com as nossas vidas e a tirar algumas conclusões. Mercados que atingiram valores máximos muito recentemente estão agora confrontados com algumas incertezas e receios.
O caminho para esta valorização foi sinuoso e caracterizado por momentos de altos e de baixos. Por valorização e por alguma correção de preços. Momentos de maior otimismo sucederam momentos de pânico e de venda.
Manter o Foco no Essencial
Os mercados espelham as nossas vidas. Procuram racionalizar uma realidade que é muito emocional e irracional (dizem-nos que apenas no curto prazo). Neste contexto, quem se foca no curto prazo sai penalizado e fica mais permeável à incerteza. Quem se foca no essencial, mantem os olhos no futuro e privilegia o que é essencial acaba por sair vencedor.
As nossas finanças pessoais têm muito a aprender com estes mercados da emoção e da razão. O foco no curto prazo sem ter em atenção a sustentabilidade financeira das nossas decisões conduzirá a situações de descontrolo e de endividamento desnecessário.
Facilmente eliminamos a poupança para consumir e chegamos mesmo a procurar crédito pessoal para gastar mais dinheiro. Pelo contrário, se vivemos focados no essencial e de olhos no futuro, recordando-nos que as nossas decisões de hoje têm impacto no futuro, sairemos vencedores.
Definir o Importante e o Dispensável
Se queremos sobreviver aos altos e baixos das nossas vidas devemos definir com clareza o que é importante e o que é dispensável. Aquilo por que vale a pena lutar e sofrer. Manter o foco no que é realmente prioritário é manter os olhos naquilo que tendo um grande valor não tem um preço e não é transacionável.
Nota – Artigo adaptado da publicação no Jornal DESTAK
Se tem incidentes bancários, sejam eles atrasos de pagamento ou mesmo incumprimentos de longa duração, está numa situação financeira muito sensível. É urgente atuar de modo a corrigir a situação pela raiz. Nestas situações de grande dificuldade financeira tendemos a ficar num estado de desespero e descontrolo. Neste artigo vamos dar-lhe algumas luzes para que possa começar a resolver os seus problemas financeiros.
Posso ter crédito pessoal com incidentes bancários?
O registo dos incidentes bancários é realizado no mapa de responsabilidades do Banco de Portugal. Pode também existir um registo na credinformações, mas a informação não é tão precisa como o mapa do Banco de Portugal.
Nunca nos cansamos de repetir que se tem incidentes bancários nenhuma entidade financeira irá conceder-lhe crédito. Seja crédito pessoal ou crédito consolidado. Por lei, num banco poderá emprestar-lhe dinheiro, mesmo que quisesse.
A consolidação não é a única solução para incidentes bancários
Não conseguindo ter acesso ao crédito, tal não significa que não existam soluções. Aliás, os atrasos ou incumprimentos nos contratos de crédito abrem espaço para uma das grandes áreas de atuação da Reorganiza. Falamos da negociação de créditos, uma solução que permite poupanças muitas vezes superiores às conseguidas com a consolidação de créditos.
Foque-se na resolução do incidente
Tendo um incidente bancário a sua prioridade deverá ser resolver o incidente. Sendo certo que a negociação de créditos é uma solução, deverá começar por encontrar todas as fontes de corte de custos. Procure poupar dinheiro com a redução de despesas e com uma postura permanente de corte de custos. É verdade que vai exigir algum sacrifício (a negociação de créditos não exige esse sacrifício) mas é possível resolver problemas financeiros, por maiores que possam parecer.
Quem procura rentabilidade para o seu dinheiro deverá ser muito criterioso nos dias que correm. Com as taxas de juro das contas poupança a cair fortemente (pelo menos as taxas garantidas), surgem sempre inovações financeiras para procurar obter retornos elevados. Apresentamos-lhe 3 perigos a considerar no momento de escolher a sua conta poupança.
Conheça o funcionamento da sua conta poupança
Para investir o seu dinheiro apenas deverá fazê-lo com base em produtos cujo comportamento conhece. Se não souber explicar o funcionamento de uma conta poupança em 1-2 minutos então é porque não deve aplicar o seu dinheiro nesse produto. É claro que pode fazê-lo mas o risco de perder dinheiro é muito elevado.
Retornos passados não são garantia de retornos futuros
Uma segunda ideia de grande relevo para ganhar dinheiro é ter sempre em conta que os retornos passados não são uma promessa de retorno futuro. Na prática, o seu gestor de conta irá acenar com o retorno passado mas deixando a ressalva de que não é garantia para o futuro (é obrigado a isso). Infelizmente, ao lermos ou ouvirmos que aquele produto deu 10% de retorno no último ano iremos focar esse valor como “garantido”. Será a nossa âncora de avaliação… mesmo se alertados para isso!
Cuidado com os produtos associados
Por vezes, alguns bancos irão propor-lhe associar à sua conta poupança um conjunto de produtos como sendo seguros ou fundos de investimento. Já vimos produtos estruturados e fundos associados a depósitos a prazo e outras contas poupança. Na prática, as pessoas que procuram produtos sem risco acabam por subscrever produtos que não têm grande atratividade pois ficam focados em depósitos com taxas de 4%-5% mesmo que estas taxas sejam apenas para uma pequena parte da poupança e válidas apenas por 3-6 meses.
Os dias de taxas de juro baixas (ou negativas) estão para ficar durante mais algum tempo. Estes tempos são propícios à “inovação” financeira que existe em grande parte para benefício do seu banco. Tenha estas 3 dicas em atenção se quiser ganhar dinheiro de forma consistente no tempo.
Temos visto diversas notícias a referir a queda dos spreads praticados no Crédito Habitação. Aliás, dizem os preçários bancários que o spread mínimo já está abaixo dos 2.00%. Num contexto de guerra bancária, poderá fazer todo o sentido procurar baixar o spread do seu crédito, especialmente se o tiver contraído nos últimos 2-4 anos.
Por que voltou a guerra dos spreads no crédito habitação?
Os bancos em Portugal “fecharam a torneira” do crédito nos últimos anos. Passada a turbulência é natural que as instituições financeiras queiram voltar a emprestar dinheiro, pois este é o seu principal negócio. Adicionalmente, também terá ouvido que os bancos têm de pagar para emprestar dinheiro ao Banco Central Europeu, o que acaba por força-los a emprestar dinheiro às famílias.
Num momento de alguma incerteza como o que vivemos, torna-se lógico que a banca comece a emprestar dinheiro procurando os créditos com mais garantias. Assim, os créditos com hipoteca de imóveis tornam-se os principais candidatos.
Como ter o spread mais baixo no meu crédito habitação?
Se tem um spread superior a 2.5-3% saiba que provavelmente será possível reduzir o custo, o que acaba por lhe trazer uma sempre bem-vinda poupança todos os meses. Assim, deverá ter em atenção:
Para ter um spread mais baixo não poderá pedir 100% do valor do imóvel. Talvez tenha de disponibilizar alguma entrada ou tentar que a avaliação do seu imóvel seja superior. Aliás, alguns bancos não cobram a avaliação pelo que não perde nada em iniciar o seu processo;
Procure uma taxa de esforço máxima de 40%;
Foque a sua atenção num bom histórico bancário. Evite juros de mora, atrasos de pagamento e movimentos estranhos (como os levantamentos em casinos e afins).
Procure diversas simulações
A Reorganiza tem-se especializado no crédito habitação e conta com vários anos de experiência em ajudar as famílias a reduzir os seus custos e a poupar dinheiro.
Ao submeter o seu processo na Reorganiza irá ter o seu pedido junto de diversas instituições financeiras, procurando os nossos consultores negociar as melhores condições por si.Assim, conseguirá não só um spread do crédito habitação mais baixo como a redução de outros custos que costumam ser esquecidos (por exemplo, prémios de seguro). E o melhor é que este trabalho não tem qualquer custo para si.
Como verá, é possível poupar muito dinheiro no seu crédito habitação. Se o processo não tem qualquer custo e se não tem qualquer compromisso, por que não experimentar o Simulador Crédito Habitação da Reorganiza?
Temos visto inúmeras notícias sobre a insustentabilidade da Segurança Social. Cada vez é mais claro que o sistema público de pensões não estará cá quando precisarmos dele. Deste modo, é fundamental começar a poupar para a reforma logo que possível. Sendo difícil sobreviver no dia-a-dia em momento de crise, ficam algumas ideias que poderão ajudá-lo a poupar dinheiro.
Por que é preciso poupar para a reforma?
Não nos iremos deter muito tempo nos motivos pelos quais será preciso poupar para a reforma. No entanto, queremos que saiba que:
A população portuguesa está a envelhecer a olhos vistos, o que fará com que existam cada vez mais pessoas reformadas e cada vez menos pessoas a pagar as reformas;
A taxa de natalidade em Portugal é das mais baixas do mundo, o que acabará por contribuir ainda mais para o envelhecimento da população;
As reformas instituídas no passado estão a pesar significativamente no orçamento de Estado, o que tornará quase impossível ao governo suportar estas despesas;
A economia portuguesa não cresce e não será de esperar que cresça significativamente nos próximos anos.
Comece a poupar para a reforma hoje mesmo!
Sim. Talvez diga que é impossível poupar dinheiro. Não sendo impossível, é difícil poupar dinheiro se não fizermos alterações ao nosso estilo de vida e hábitos de consumo. Não defendemos na Reorganiza que deva cortar todas as suas despesas pois acreditamos que deve existir equilíbrio. No entanto, uma correta identificação das suas despesas poderá ser meio caminho andado para cortar custos onde antes achava que não havia espaço para isso.
Pague primeiro a si mesmo
Uma das grandes formas (e das mais fáceis) de poupar dinheiro todos os meses é poupar logo que recebe o seu salário. No momento em que o seu vencimento é depositado na sua conta deverá ter programada uma transferência automática para uma conta poupança. E não precisa de ser um montante muito elevado. Como a poupançapara a reforma é algo que irá acontecer durante vários anos é provável que consiga poupar muito dinheiro mesmo que apenas com entregas mensais reduzidas. Não se esqueça que o fundamental na poupança é a criação de hábitos.
Atenção aos benefícios fiscais
Os produtos de poupança vocacionados para a reforma (PPR, Fundos de Pensões) são produtos que dispõem de uma fiscalidade mais interessante do que os restantes. Falamos de benefícios fiscais na entrega (ainda existem, contrariamente ao que se pensa) e dos benefícios fiscais no levantamento (taxa de imposto muito mais baixa). Aliás, os benefícios fiscais tornam os produtos vocacionados para a reforma produtos de poupança muito interessantes… conheça as contas poupançapara a reforma do seu banco! Deixámos-lhe algumas ideias para o ajudar a poupar para a reforma. Sendo difícil, não é impossível acumular algum património para servir de complemento à sua pensão do sistema público. O importante é iniciar o seu caminho o quanto antes!