As famílias portuguesas viram-se sufocadas financeiramente nos últimos anos. Baixaram os rendimentos, aumentou o desemprego (que felizmente está a cair) e os custos do dia-a-dia parece que não param de subir. Neste artigo vamos-lhe falar da renegociação de créditos como uma alternativa ao sufoco financeiro.
É Possível Aliviar o Orçamento Familiar
Diz-nos a experiência que é possível aliviar o orçamento familiar e poupar dinheiro todos os meses. Muitas pessoas procuram no crédito consolidado a solução milagrosa para os seus problemas financeiros. No entanto, esta ferramenta está vedada a muitas pessoas, que têm a necessidade de encontrar alternativas.
Infelizmente, muitos procuram alternativas que acabam por causar mais prejuízo do que soluções. As situações de burla são sucessivas. Aliás, muitas famílias recorrem à Reorganiza depois de terem uma experiência negativa… felizmente encontram no modelo de remuneração do serviço um conforto, pois só há lugar ao pagamento de honorários em caso de sucesso e depois do cliente estar a beneficiar das soluções apresentadas.
A Renegociação De Créditos Está Disponível a Todos
Os bancos estão abertos a negociar créditos com os seus clientes. Preferem um cliente bom pagador a situações de insolvência e custos de cobrança elevados.
É possível seguir diversos caminhos, como sendo os períodos de carência, a redução de taxas de juro, a transformação de contratos de crédito… enfim, diz-nos a experiência que é possível poupar mais de 30%-40% todos os meses com os seus créditos.
Portugal tem muita coisa boa. Nestes momentos de dificuldade financeira, temos conseguido impulsionar aquilo em que somos verdadeiramente bons, o que acaba por levar o país ao top dos rankings em diversos setores.
O Que Nos Ensinou o Turismo?
Hoje foco-me nas lições trazidas pelo turismo e naquilo que temos de aprender com os últimos anos. É sabido que Portugal tem condições únicas para atrair estrangeiros e que esta é uma das grandes vantagens competitivas que temos. E temos de continuar a apostar neste setor para impulsionar a economia e o emprego. E isso não apenas em momentos de crise mas também em momentos de bonança.
Será Que Mudaram As Mentalidades?
A crise trouxe-nos a necessidade de olhar para os mercados estrangeiros e fez-nos repensar o nosso modelo económico. Muita coisa melhorou. Quero acreditar que uma das grandes mudanças terá sido de mentalidades. Terá sido acreditarmos mais nas nossas competências, dependermos menos do Estado e acreditarmos que é possível fazer mais e melhor com aquilo que temos.
Sim, é possível ser mais produtivo e abraçar o risco. Se repararmos, a produtividade tem tudo para crescer se entramos num universo de empreendedorismo pois os empreendedores têm todos os incentivos para produzir mais e melhor. Porque, em última análise, recolhem os benefícios do seu esforço em forma de lucro (económico, financeiro e social).
Uma Cultura De Mérito
Talvez os empresários devam questionar-se se não é chegada a altura de recompensar o mérito e partilhar mais dos seus lucros para criar uma verdadeira política de mérito. Os mais qualificados e produtivos devem ser distinguidos. Porque a justiça é tratar de forma desigual aquilo que é desigual!
Maior Exigência Pessoal
Esta cultura de mérito pode também ser vivida na nossa vida pessoal e financeira. Temos de ser mais exigentes quando falamos da gestão do nosso orçamento familiar, como encaramos o dinheiro, as contas poupança, os créditos ou o consumo. E uma maior exigência só traz benefícios para as famílias portuguesas que passam a ter uma nova segurança e conforto financeiro.
Os últimos dias foram marcados por debates políticos muito focados no passado. Nas responsabilidades pela “chamada da troika” e nas responsabilidades pela crise. Talvez os protagonistas não se apercebam (ou finjam não ter noção) que ninguém quer olhar para trás.
O passado é passado e queremos olhar para a frente. Para o futuro. Saber com o que podemos contar para podermos também nós formar expetativas quanto ao futuro financeiro das nossas famílias.
Algum Otimismo É Salutar
As famílias estão já mais otimistas. O consumo aumentou e tenderá a aumentar com o tempo. Compramos mais carros, mais smartphones, viajamos mais, enchemos os concertos de Verão.
É fundamental, contudo, que consigamos manter os pés bem assentes no chão. O otimismo contagia e faz muito bem pela economia e pela nossa motivação. No entanto, se for um otimismo sem fundamento vai resultar em voltarmos aos erros do passado. Por exemplo, vemos na Reorganiza que aumentaram bastante os pedidos de crédito para os mais variados fins. Vemos cada vez mais pedidos de crédito habitação e de crédito consolidado (positivos pois permitem reduzir custos e poupar dinheiro) mas também pedidos de crédito pessoal que se tornam bastante perigosos se feitos com menos critério.
Parece-nos que o futuro tem tudo para ser mais brilhante. Mas parece-nos igualmente que sem uma postura de rigor, de exigência e de realismo o brilho voltará a desaparecer. E esse seria um retrocesso demasiado doloroso, especialmente depois de 4 anos de austeridade.
As notícias mais recentes apontam para uma forte subida do crédito ao consumo em Portugal em Julho, reforçando-se uma tendência que já se vinha a solidificar ao longo do ano. Na realidade, o crédito ao consumo subiu 26.1% em Julho (face ao mesmo mês de 2014) para os €435,8 milhões. Se considerarmos o mês anterior, vemos uma subida de 6.5%.
Crédito Automóvel Em Destaque
Temos visto um aumento da compra de automóveis. Infelizmente, este aumento tem sido feito com recurso ao crédito. Na realidade, o crédito automóvel aumentou 50.6% para €39.7 milhões. Sendo créditos com taxas de juro mais baixas não deixam de ser montantes e subidas expressivas e que nos devem levar a pensar…
Crédito Pessoal Também Sobe Bastante
Se considerarmos os créditos sem uma finalidade específica, o lar, crédito consolidado e outras finalidades, assistimos a uma subida de 16.2%, cifrando-se o crédito concedido em €180 milhões sensivelmente.
Cartões De Crédito Voltam A Aumentar
As linhas de crédito sem garantias, como sendo a utilização de cartões de crédito ou descobertos bancários registaram uma subida de 23.8% para €86.8 milhões. Estas linhas são as principais causadoras de problemas financeiros nas famílias portuguesas e que levam à necessidade de consolidação de créditos ou mesmo de renegociação de prestações.
O crédito quando bem utilizado é uma ótima ferramenta de gestão do dinheiro e das finanças pessoais. No entanto, a evolução recente só nos pode deixar preocupados. Estamos a endividar-nos com recurso a créditos perigosos e com elevadas taxas de juro. Pense sempre se precisa do crédito e como poderá pagá-lo. Se não tiver a certeza das respostas fuja do crédito!
Esta semana foi conhecido um estudo, elaborado pela consultora Mercer, relativo às condições salariais dos portugueses. Foi noticiado que as empresas portuguesas estão a deixar de congelar salários e que em alguns casos, como nas chefias intermédias, pode vir a aumentar 1,5% o valor salário.
Mas o trabalho realizado pela Mercer também revela uma informação que nos deve levar a refletir sobre a gestão doméstica dos portugueses.
Pedidos de Adiantamento de Salários
Diz-nos o estudo que 25% das empresas admite fazer adiantamentos aos trabalhadores (a base do estudo foram 112 mil postos de trabalho em cerca de 300 empresas em Portugal). Percebemos que as relações laborais são de confiança e que os Recursos Humanos são sensíveis às necessidades de curto prazo dos seus trabalhadores, mas podemos ter aqui um sinal de descontrolo financeiro
Sinal de Descontrolo Financeiro?
Pedir um adiantamento pode ser um sinal de incapacidade de responder aos imprevistos que a vida traz. Pedir um adiantamento pode ser a “boia de salvação” para situações dramáticas, mas é sempre sinal de falta de liquidez para algum imprevisto. Cada situação é única e não nos compete julgar uma pessoa por precisar de um adiantamento. Apenas devemos prevenir os imprevistos, pois podem acontecer a qualquer um. E isso passa por ter uma conta poupança que sirva como fundo de emergência.
Se a poupança for um hábito enraizado nas famílias portuguesas, provavelmente a “boia de salvação” não dependerá da boa vontade de terceiros, mas sim das opções que o próprio foi fazendo ao longo da sua vida. A opção de aumentar as poupanças implica que tenha menos bens e/ou serviços no curto prazo, mas é uma opção pela construção de um ser mais cauteloso. E o ter vale sempre menos que o ser!
Com Setembro chegou o fim das férias e o início das aulas. Acabou-se o descanso e chegaram as despesas. Temos agora de pagar os cartões de crédito e comprar os manuais e o material escolar. Parece que agora muitos de nós iremos acordar do sono (merecido) das férias e teremos de encarar os próximos meses que prometem ser desafiantes.
Quais foram as resoluções para o Regresso?
Esta altura é propícia para aplicarmos as resoluções dos períodos de férias. Colocar as finanças em dia e arregaçar as mangas para um ano que promete. Pelo menos assim o indicam as eleições e as (in) consequentes promessas eleitorais. Podemos aproveitar para cortar custos, vender algumas tralhas, renegociar os créditos, ver outras fontes de rendimento. Tantas decisões…
Felizmente, as coisas parecem estar agora a melhorar. A economia está mais dinâmica (já cresce), o desemprego cai e as famílias estão mais otimistas. E não interessa aqui quem é o responsável pela crise e pela recuperação. Interessa sim que conseguimos dar a volta e que temos de nos esforçar por manter este dinamismo. Aproveitar o descanso para trazer um novo ânimo. Uma nova produtividade. Um maior rigor e exigência, que também deverão ser vividos no momento de eleger o nosso próximo Governo.
O Crédito Habitação Também voltou em Força
A Reorganiza também voltou em força e com um otimismo renovado. Temos conseguido ajudar muitas famílias a dar a volta e a poupar muito dinheiro com os seus créditos. A novidade é agora o Crédito Habitação que está também ele de volta e com isso uma nova oportunidade para cortar custos. Em última análise, é sempre fundamental manter uma postura de corte de custos!
Sabia que é agora possível ter spread do crédito habitação abaixo de 1.7%? Sim, é possível poupar dinheiro com o crédito habitação simplesmente com a negociação com vários bancos… o melhor mesmo será solicitar a sua simulação no simulador de crédito habitação da Reorganiza.
Nos últimos meses temos conhecimento de muitas notícias em torno da evolução da economia e da confiança dos agentes económicos. No entanto, em época de eleições, somos confundidos com tanto número e tanta interpretação tão diferente. Neste contexto, como definir o futuro financeiro? Como tomar decisões? Este artigo procura trazer algumas luzes sobre esta discussão.
Assuma Sempre Muita Prudência
Quer o futuro seja mais ou menos risonho não perdemos nada em assumir uma postura de prudência. E em finanças pessoais esta postura de prudência passa por ter um grande controlo sobre o dinheiro e sobre o orçamento familiar e guardar sempre uma margem de segurança para as decisões que tomamos.
Se falamos de crédito, deveremos pensar várias vezes se precisamos de fazer determinada despesa e se temos alternativas que nos ajudem a não pedir dinheiro emprestado. Nunca esqueçamos que os créditos têm juros associados pelo que temos de os evitar a todo o custo.
As Coisas Estão Melhores… Mas Somos Nós Que Controlamos O Nosso Destino
Independentemente da nossa cor política, é notório que a economia portuguesa está hoje melhor (ou menos mal) do que há 2 anos atras. Temos menos desemprego. Temos crescimento económico. E temos maiores níveis de confiança. E aqui não interessa quem tem mérito e quem é culpado. Interessa sim que podemos olhar para o futuro com outros olhos e tomar decisões financeiras sem o peso da troika.
Nós controlamos o nosso destino. Temos uma palavra a dizer. Pode exigir esforço mas é possível.
Está Na Hora De Tomar Decisões Financeiras Mais Profundas?
A banca está hoje mais aberta a conceder crédito. Quer falemos de crédito pessoal quer falemos de crédito habitação, é hoje mais fácil e mais barato ter acesso a dinheiro da banca. E isso é muito bom pois permite-nos reorganizar as nossas finanças. Talvez fazer um crédito consolidado ou utilizar a casa para fazer um crédito consolidado com hipoteca.
Em qualquer dos casos, deveremos sempre fazer um diagnóstico financeiro rigoroso e tomar decisões na posse de toda a informação. E se precisar de ajuda tem sempre a Reorganiza para lhe dar um conselho sem qualquer custo ou compromisso.