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Reorganiza

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Como poupar dinheiro no dia-a-dia?

por Reorganiza, em 25.11.15

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Esta é uma pergunta que muitas pessoas se fazem todos os dias. Algumas vezes mais do que uma vez por dia. Tipicamente olhamos para o nosso mês e pensamos que não conseguimos “apertar mais o cinto”. Não há espaço para cortar mais pois já vivemos no limite. Será mesmo verdade? Será que não conseguimos mesmo poupar dinheiro?

O que é importante na minha vida?

Diz-nos a experiência que o ponto fulcral de análise para responder à questão formulada passa por saber responder a uma pergunta muito mais profunda e estruturante: “O que é realmente importante na minha vida?”.

Uma pergunta aparentemente banal mas que encerra em si uma realidade muito mais profunda do que pensamos. Isto porque tendemos a olhar para o consumo e para os bens materiais como um fim em si mesmo e não como um meio para atingir determinados objetivos.

É verdade que muitas pessoas vivem abaixo do limiar do razoável. É verdade que muitos foram afetados brutalmente por esta crise e que clamam por solidariedade e por uma folga. Mas também é verdade que tendemos a dar valor a um conjunto de coisas que talvez não sejam assim tão importantes quando olhadas numa perspetiva mais ampla.

Poupar dinheiro passa por nós

A austeridade tem de ter um fim. Tem de ter um limite (lamento dizer que não será nos próximos 3-4 anos que assistiremos ao fim dos cortes, mesmo que muitos venham prometer o contrário). Mas a saída para a austeridade passa por nós. Passa pela nossa capacidade de vencer as adversidades, de ser mais produtivos, de cortar custos e de dar valor ao que é de facto de valor. E com isto não quero assumir uma posição moralista pois cada um deve saber aquilo que de facto é merecedor de despesa. Caso contrário, passamos facilmente para o campo do consumismo.

Duas formas de poupar dinheiro facilmente

Quer ideias para poupar dinheiro? Sugerimos que veja se consegue fazer um crédito consolidado ou, em última análise, renegociar os seus créditos. É possível poupar muito dinheiro com estas duas estratégias!

A quebra da confiança

por Reorganiza, em 17.11.15

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Há um dado objetivo que nos deve levar a refletir sobre as consequências dos atos políticos: a bolsa de Lisboa está com dias sucessivos de perdas avultadas. O que é que isto significa? Antes de tentar explicar o seu significado cumpre deixar claro que não vou fazer considerações partidárias sobre a quebra de confiança que alguns eleitores estão a sentir por terem um governo inesperado.

Os mercados são reis?

O que pretendo refletir é sobre o binómio pessoas versus mercados. Temos assistido a um debate sobre a importância dos mercados como se estes fossem uma entidade vazia e um conceito meramente teórico. Mas a verdade é que mercados e pessoas não podem ser tratados isoladamente.

 

O que acontece nos mercados tem reflexo na vida de cada um e, da mesma forma, o que a população vai vivendo tem reflexo nos mercados. Dizer que “sou pelas pessoas e que não são os mercados que ditam as regras” é uma falácia. Todos nós vivemos numa economia de mercado e disso não podemos escapar.

Não trair a confiança

Assim como numa relação humana a confiança é o garante da mesma, também o dinamismo dos mercados é tanto maior quanto maior for a confiança. E isso pode traduzir-se em riqueza gerada para as pessoas.

 

O que está a acontecer na Bolsa de Valores não é uma manipulação política, nem uma reação dos que estão incomodados com a moção de rejeição. Simplesmente vivemos um tempo de desconfiança face à capacidade de retoma do país, o que se traduz na queda dos produtos de risco e na queda do valor das contas poupança das famílias.

A economia está melhor mas…

Quase todos os indicadores macroeconómicos têm revelado melhorias e há receio que este caminho seja revertido. É um receio do desconhecimento e da incerteza dos entendimentos prometidos serem duradouros. Não há aqui nenhum complôt contra a esquerda. É apenas um reflexo da nossa própria imagem.

Onde colocar o nosso dinheiro?

Sugerimos que leia os artigos sobre sugestões de poupança (para perceber onde pode cortar custos), sobre depósitos a prazo e sobre PPR. Veja como rentabilizar um pouco mais o seu dinheiro, sendo certo que deverá assumir mais riscos para ter mais retorno.

 

João Raposo

Poupança das Famílias Continua a Cair

por Reorganiza, em 10.11.15

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Nos últimos meses temos visto uma queda expressiva das taxas de poupança das famílias portuguesas. Não é difícil perceber os motivos, apesar de ser bastante preocupante e um indício de problemas para o futuro. Temos certamente os pés na terra. Sabemos as dificuldades que todas as famílias atravessam. No entanto, vemos dados contraditórios que nos devem levar a refletir. Por exemplo, a subida dos níveis de consumo das famílias portuguesas ou o aumento da concessão de crédito (talvez os dois andem de mãos dadas). E mais preocupante se torna numa altura em que se espera que um novo Governo possa querer incentivar ainda mais o consumo das famílias.

As famílias continuam a procurar a Renegociação de Créditos

A par destes desenvolvimentos, temos visto um aumento expressivo de famílias que recorrem aos serviços de renegociação de créditos da Reorganiza. Famílias cada vez mais informadas e conscientes do seu poder negocial que olham para todas as fontes de corte de custos para se adaptarem a um novo paradigma. Sim. Vamos ter dificuldades nos próximos tempos. A crise não desapareceu. Continuamos a ter de cortar custos e a ter de poupar, especialmente com os olhos postos no longo prazo. Não vamos ter reformas como esperávamos e temos de acautelar o futuro.

O que falta para poupar dinheiro?

O que falta para começar a poupar dinheiro? Falta dinheiro? Falta estratégia? Falta alguma moderação no otimismo e algum realismo para perceber que as melhorias nas condições de vida que nos prometem não irão aparecer por decreto. Continuemos a fazer a nossa parte e veremos os resultados dos nossos esforços. Mas criemos o hábito de contar apenas connosco e com a nossa poupança.

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