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Reorganiza

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A quebra da confiança

por Reorganiza, em 17.11.15

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Há um dado objetivo que nos deve levar a refletir sobre as consequências dos atos políticos: a bolsa de Lisboa está com dias sucessivos de perdas avultadas. O que é que isto significa? Antes de tentar explicar o seu significado cumpre deixar claro que não vou fazer considerações partidárias sobre a quebra de confiança que alguns eleitores estão a sentir por terem um governo inesperado.

Os mercados são reis?

O que pretendo refletir é sobre o binómio pessoas versus mercados. Temos assistido a um debate sobre a importância dos mercados como se estes fossem uma entidade vazia e um conceito meramente teórico. Mas a verdade é que mercados e pessoas não podem ser tratados isoladamente.

 

O que acontece nos mercados tem reflexo na vida de cada um e, da mesma forma, o que a população vai vivendo tem reflexo nos mercados. Dizer que “sou pelas pessoas e que não são os mercados que ditam as regras” é uma falácia. Todos nós vivemos numa economia de mercado e disso não podemos escapar.

Não trair a confiança

Assim como numa relação humana a confiança é o garante da mesma, também o dinamismo dos mercados é tanto maior quanto maior for a confiança. E isso pode traduzir-se em riqueza gerada para as pessoas.

 

O que está a acontecer na Bolsa de Valores não é uma manipulação política, nem uma reação dos que estão incomodados com a moção de rejeição. Simplesmente vivemos um tempo de desconfiança face à capacidade de retoma do país, o que se traduz na queda dos produtos de risco e na queda do valor das contas poupança das famílias.

A economia está melhor mas…

Quase todos os indicadores macroeconómicos têm revelado melhorias e há receio que este caminho seja revertido. É um receio do desconhecimento e da incerteza dos entendimentos prometidos serem duradouros. Não há aqui nenhum complôt contra a esquerda. É apenas um reflexo da nossa própria imagem.

Onde colocar o nosso dinheiro?

Sugerimos que leia os artigos sobre sugestões de poupança (para perceber onde pode cortar custos), sobre depósitos a prazo e sobre PPR. Veja como rentabilizar um pouco mais o seu dinheiro, sendo certo que deverá assumir mais riscos para ter mais retorno.

 

João Raposo

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